Índice Biosampa 2023

28 indicadores da biodiversidade paulistana, serviços ecossistêmicos e governança relacionada


Rodrigo Martins dos Santos
Patrícia do Prado Oliveira
Mateus de Almeida Prado Sampaio


APRESENTAÇÃO 

A Prefeitura de São Paulo, ciente de seu papel na conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos urbanos, apresenta novas contribuições para a construção de uma agenda ambiental global voltada para cidades sustentáveis. 
Os indicadores de biodiversidade, serviços ecossistêmicos e governança reunidos neste documento seguem a metodologia do Índice de Biodiversidade da Cidade (IBC), recomendada pela Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU para comparação entre cidades. Esta edição, baseada na versão atualizada do IBC (CHAN et al., 2021), conta com 28 indicadores, incluindo novos elementos, revisões de indicadores anteriores e a exclusão de alguns itens. 
O Biosampa 2023 reflete os esforços da Prefeitura, por meio da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, para alcançar as metas de Aichi e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, contribuindo para mitigar os impactos das mudanças climáticas.




INTRODUÇÃO

A edição 2023 do Índice Biosampa atualiza, com dados recentes, os indicadores de biodiversidade, serviços ecossistêmicos e governança relacionados à cidade de São Paulo, permitindo comparações internas e entre cidades que utilizam a mesma metodologia. Esse índice, proposto na COP da CDB-ONU em 2008, foi discutido em Curitiba (2009) e adotado oficialmente na COP de Nagoia (2010). 
A presente edição segue a metodologia revisada do Índice de Biodiversidade da Cidade (IBC), ou Singapore Index (CHAN et al., 2021), traduzida em cada indicador, permitindo avaliar e planejar estratégias para conservar e recuperar a biodiversidade. O uso do IBC, adotado por mais de 40 cidades, incluindo Bruxelas, Edmonton e Yokohama, promove diálogo entre administrações urbanas e permite identificar disparidades entre subprefeituras paulistanas. 
O IBC reflete preocupações urbanas globais frente ao rápido crescimento populacional, que ameaça a biodiversidade. Administrar ecossistemas urbanos beneficia tanto os moradores quanto a biodiversidade, além de mitigar impactos das mudanças climáticas. Cidades, embora frequentemente subestimadas em relação à biodiversidade, oferecem serviços ecossistêmicos cruciais, como regulação da água, do ar e da temperatura, armazenamento de carbono, e oportunidades recreativas e educacionais. 
Esta quinta edição do Biosampa incorpora dados atualizados de diversos setores da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, além de oito novos indicadores relacionados a temas como restauração de habitats, bem-estar em parques, segurança alimentar, capital natural, gestão verde-azul, mudanças climáticas, soluções baseadas na natureza e ciência comunitária, todos alinhados à revisão do IBC em 2021.

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Também disponível para download através da Biblioteca Digital da SVMA;

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